sábado, 23 de outubro de 2010

Vampiros de Alma



Após ter lido um livro sobre Edgar Cayce, a psiquiatra Dra. Shafica Karagulla sentiu que estava enfrentando um grande desafio. Edgar Cayce é conhecido como "o maior curador de todos os tempos". Ele possuía o dom de fazer diagnósticos precisos, em uma espécie de sono, observando seus pacientes a centenas de quilômetros de distância. Também prescrevia o remédio certo para seus tratamentos.

Esse livro sobre Cayce abriu à Dra. Karagulla uma porta para uma série de encontros surpreendentes. Ela inventou novos métodos de pesquisas, fez experiências com sensitivos, pessoas com dons especiais, capazes de perceber campos de energia ao redor do corpo humano. Ela jamais trabalhou com médiuns em transe, mantendo-se longe dos chamados fenômenos espíritas, e afastou dos seus laboratórios as pessoas que usam seus dons para ganhar dinheiro.

Durante o desenvolvimento das suas pesquisas a Dra. Karagulla ganhou a confiança de muitos sensitivos, entre os quais se encontravam muitos médicos, mas também executivos, físicos, químicos e artistas. Entre seus pesquisados, a Dra. Karagulla destacou um certo Dr. Dan, conhecido como o médico dos diagnósticos infalíveis. Ele tinha um certo poder magnético de curar, fazendo verdadeiros milagres com pacientes que tinham sofrido paralisia infantil. Ele contou que percebia um campo de energia que penetrava o corpo do paciente, espalhando-se em todas as direções, alguns centímetros para fora do corpo. Primeiro ele examinava o campo da energia e depois o corpo físico. No corpo energético ele via se os nódulos nervosos estavam bem. Se não estavam, ele usava métodos magnéticos de curar e podia ver imediatamente os resultados. Ele percebia no campo energético irregularidades que ainda não se haviam manifestado no corpo físico: por isso ele podia profetizar quando e como a pessoa adoeceria.

Uma outra médica, a Dra. Alicia, também vê como o campo energético penetra no corpo físico, espalhando-se para fora dele. Quando um paciente entra em seu consultório ela sabe exatamente qual é o seu mal, pois sente as dores do paciente em seu próprio corpo. A Dra. Karagulla ficou surpresa com o fato de tantos médicos terem dons paranormais e os usarem para curar seus pacientes. Só que eles nunca comentavam seus dons com ela, temendo ser alvo de críticas ou zombarias. No entanto, ficaram entusiasmadíssimos em poder conversar sobre o assunto com os colegas de profissão. Eles ficaram tranqüilos com o simples fato de existirem outros médicos com os mesmos dons.

Também é grande o número de pessoas em postos elevados (diretores de empresas, altos funcionários públicos etc.) com dons paranormais — na maioria das vezes eles não têm consciência desses poderes. Nem sempre eles eram capazes de ver onde terminavam as percepções normais dos sentidos e começavam as outras percepções, nada normais. Entre esses a Dra. Karagulla destaca Diane, presidente de uma firma e mãe de família, considerada uma das sensitivas mais interessantes que ela já encontrou.

O que mais fascinava a Dra. Karagulla é que Diane via. Ela via um corpo energético espalhado ao redor do corpo físico, penetrando-o como uma teia de raios de luz. Nesse campo ela via cores de energia que indicavam estados emocionais. E curioso como aqui são confirmadas as declarações de pesquisadores teosofistas (particularmente Annie Besant e Leadbeater), sempre ridicularizados pela ciência oficial.

A Dra. Karagulla conta que certo dia Diane foi até seu laboratório para uma experiência e, ao mesmo tempo, apareceu por lá uma paciente que já tinha recebido alta, mas que insistia em consultá-la. Tratava-se de uma mulher extremamente egoísta, que exigia sempre a atenção de todos ao seu redor. A Dra. Karagulla procurou ser gentil e dispensá-la de uma maneira bem profissional, fingindo bom humor. Quando a mulher saiu, Diane comentou: "Você está esgotada e irritadíssima. A paciente incomodou-a um bocado. Vejo pontos vermelhos espalhados sobre o seu campo emocional, como se você estivesse com sarampo...". E Diane tinha razão. Dra. Karagulla percebeu ser impossível esconder dela um estado emocional.

Outros sensitivos que trabalharam com a Dra. Karagulla informaram terem visto campos diferentes de energia, um penetrando o outro e o corpo físico. Eles também puderam observar que em determinadas atividades, idéias ou experiências são capazes de aumentar o fluxo de energia no campo de certas pessoas. Quando alguém se aproxima de uma pessoa querida seu campo energético torna-se mais claro e radiante. Isso também acontece com algumas pessoas, ao conversarem sobre assuntos interessantes. Quem é culto e inteligente, ao reagir com entusiasmo às idéias positivas, mostra em seu campo de energia uma modificação que varia de uma claridade média a uma radiante. Uma pessoa assim irradia vivacidade e energia ao seu redor.

A Dra. Karagulla chegou à conclusão de que, segundo as declarações dos sensitivos, nós vivemos e nos movimentamos em um enorme e complicado oceano de energias. Essas energias entram e saem pelos campos de energia individuais. Pode-se comparar isso à respiração: exalar, inalar.

Cada indivíduo parece desenvolver o seu próprio processo para se recarregar de energias (fazendo longos passeios de barco, andando pela floresta, ouvindo música ou trabalhando em atividades criativas). Certas atividades ou estímulos dão acesso ao oceano de energia. Outras atividades e emoções impedem-no. Tristeza, egoísmo ou depressão, por exemplo, parecem impedir o acesso àquele oceano. Os sensitivos descrevem ainda a existência de linhas reluzentes ligando certas pessoas, mesmo a longa distância. Essas linhas são bem visíveis entre gente que se ama.

Um sensitivo contou que durante uma representação teatral um padrão de energias muito intenso e interessante se desenvolve. O campo emocional do ator, vai aumentando, ficando cada vez mais radiante, até envolver o público todo. O campo emocional do público se mistura com o do ator e esses dois campos ficam unidos durante a representação toda. No final, os aplausos quebram a união dos dois campos energéticos, e cada um começa a funcionar novamente em seu campo emocional próprio, separado dos demais. Se o ator não for capaz de "alcançar o público", ele não consegue unir os dois campos energéticos, e todos dirão que a peça não era grande coisa, podendo levar a companhia ao fracasso.

As pesquisas mais importantes da Dra. Karagulla dizem respeito aos campos energéticos. Hoje, quando está na moda falar das nossas "energias" que os outros conseguem sentir, que se fala correntemente sobre "vibrações", "correntes de energia" e a criação de "harmonias", estamos começando a ficar mais conscientes das influências às quais o ser humano está sujeito. Para a maioria, porém, existe a pergunta: como essas energias influenciam os homens?

Todos conhecem aquela sensação de se estar sujeito a influências negativas e positivas. Elas vêm de fora ou de dentro? O que quer dizer histeria coletiva? Como é possível que um grupo se deixe levar por uma só pessoa? Por que certas pessoas não se sentem bem na companhia de outras? Por que nos sentimos felizes quando nossos semelhantes também estão felizes? E o que as energias invisíveis tem a ver com tudo isso?

Nos livros esotéricos fala-se sobre corpos energéticos de uma pessoa, mas a linguagem muitas vezes obscura que descrevem esses campos faz com que seja difícil entender de que se trata. A emoção, por exemplo, não é fácil de ser estudada. Muitas vezes o estudo da vida emocional de uma pessoa torna-se uma investigação de padrões morais, mas não se trata disso na verdade. A emoção pode ser transmitida de pessoa a pessoa, através das multidões, de povos inteiros. Mas como funciona?

Emoção é movimento. Cada movimento é gerado pela energia. O fato de que correntes de energia entrem e saiam de uma pessoa, passem de uma pessoa para outra, atingindo grupos e até nações é um fato de grande importância. A Dra. Karagulla, em colaboração com outros cientistas, está desenvolvendo um método para registrar esses campos de energia, para poder demonstrar sua existência e estudá-los cientificamente.

A Dra. Karagulla escreve que os sensitivos com os quais trabalhou falavam repetidamente de indivíduos sugadores, parasitas. E o que são esses indivíduos? Existem pessoas que não conseguem reabastecer suas energias no oceano de energias que nos cerca. Elas buscam suas energias pré-digeridas nas pessoas que as rodeiam. Os sensitivos observam e descrevem este processo. Depois de muitas pesquisas em colaboração com psicólogos e psiquiatras, a Dra. Karagulla descobriu que os parasitas são pessoas quase sempre autocentradas. Os sensitivos constatam que os sugadores possuem campos de energia muito restritos. Tais pessoas não estão conscientes de que tiram suas energias das demais. Elas simplesmente se sentem melhor quando estão perto de pessoas vitais.

Quem fica perto de um sugador durante um certo período começa a sentir-se cansado por motivos desconhecidos. Muitas vezes a vítima tem vontade — por um profundo instinto de sobrevivência — de sair de perto do sugador. Tão logo esteja longe, começa a sentir-se melhor, vendo seu comportamento como algo inexplicável.  E, muitas vezes, a pessoa volta com intenção de dali por diante tratar seu sugador melhor, tolerá-lo mais, ter mais paciência com ele. E é de novo sugada, para de novo ficar irritada e começar a culpar-se novamente. O indivíduo não entende que aquela irritação e o desejo inexplicável de ficar longe do sugador são, na verdade, o resultado de um esgotamento grave, e que sua própria natureza, vendo o perigo que corre, o ajuda a fugir.

Quando o sugador faz parte da família ou do círculo de amizades, os problemas são mais difíceis ainda de serem resolvidos. Do lado da vítima repete-se milhares de vezes o ciclo "fuga/complexo de culpa/volta". Ela pode consultar um médico e contar sobre seu esgotamento, sua irritação quando a situação se arrasta sem que ninguém possa fazer nada. O médico não consegue constatar doença física alguma e não pode, portanto, fazer nada com seu paciente.

Alguns sugadores tiram energia de todos que o cercam. Nem sempre a pessoa autocentrada, que quer tudo para si e exige a atenção dos demais, é um sugador. Ela pode esgotar as demais por outros motivos. Um parasita é um indivíduo tão autocentrado, fechado em seu próprio mundo, isolado, que lhe falta à capacidade de deixar sua energia fluir para o mundo e para os outros. Por alguma razão ele não tem contato com o oceano de energias ao seu redor. Um dos sensitivos descreveu uma pessoa assim como um parasita psicológico, que usa energias mentais, emocionais e vitais de outras pessoas.

Uma observação mais detalhada do problema do sugador mostrou que esse fenômeno tem um efeito decisivo na energia física. A Dra. Karagulla pediu aos sensitivos que observassem os vórtices (chacras) de energia no corpo energético. Foi verificado, então, que a energia sugada saía sempre do lugar onde se encontrava o vórtice mais fraco. Um indivíduo com chacra de pouca vitalidade na região do coração perde energia daquele lugar específico. Uma pessoa que tiver um vórtice energético deficiente na altura da garganta perderá energia daquele lugar.

Os sugadores têm diversos métodos de tirar energia dos outros. Alguns usam a voz. Um homem muito egocêntrico, que fala muito, tira a energia da sua vítima, obrigando-a a ouvi-lo. A vítima obrigada a ouvi-lo sem parar, se sentirá cada vez mais desanimada, seus campos vitais e até os emocionais e mentais enfraquecem, mostrando uma condição geral de esgotamento. E, quanto mais cansada a vítima se sente, mais difícil é para ela escapar do parasita. Existem ainda sugadores que usam os olhos.

A Dra. Karagulla explica como um sugador trabalha: uma mulher chamada Carrie queixou-se de solidão e falta de contato social. Se ela convidava amigos para visitá-la, as pessoas se desculpavam e não apareciam. Quem saísse com ela uma vez recusava sistematicamente os convites seguintes. Ela reclamou com seus amigos e perguntou ao seu psiquiatra o que estava errado; por que as pessoas não gostavam dela? Ela era uma mulher cortês, bem-educada, mas muito autocentrada. No período em que a Dra. Karagulla e os sensitivos a observaram, um dos amigos dela, juntamente com sua esposa, aceitou um convite para uma reunião. Em grupo seria mais fácil observá-la. A esposa desse amigo estava convalescendo de uma doença grave, mas o homem estava muito bem. Os dois observadores também estavam bem de saúde.

Os convidados chegaram, estavam todos descansados, alegres, bem-dispostos. Mas com o passar do tempo a mulher convalescente foi ficando cada vez mais deprimida, cansada e pálida. Os dois sensitivos observadores também tinham que lutar contra o vampirismo de Carrie, mas mesmo assim se sentiram exaustos. A noite se arrastou. Finalmente a jovem convalescente se desculpou, afirmando que se sentia mal; o marido teve de ajudá-la a levantar-se da poltrona. Ele sabia da experiência e, apesar de ninguém ter mencionado o nome de Carrie, concluiu que ele e sua mulher tinham sido vítimas de uma perda de energia.

Quem já se encontra em um estado debilitado torna-se automaticamente presa fácil para um sugador. Várias observações provaram que Carrie era realmente uma espécie de vampiro. Ela não estava consciente do seu vampirismo, sentindo-se simplesmente alegre e de bom humor depois de ter passado a noite com seus hóspedes. Em coquetéis ou outras festinhas ela nunca se relacionava com os demais hóspedes. Em vez disso, ela se instalava confortavelmente em uma poltrona, de onde pudesse ver tudo o que se passava. Então ela ficava lá com um olhar sonhador, procurando com uma intensidade calma, um após outro, todos os convidados. Com o passar das horas ela se transformava, de uma mulher pálida e sem ânimo, em uma pessoa vital, corada, faladeira e alegre. E assim ficava durante horas, sentada em sua poltrona, sem se aproximar de ninguém. No final da noite, no momento da despedida, ela estava radiante, vibrante, contando à sua anfitriã como tinha se divertido, como a noite tinha sido maravilhosa! Apesar dos elogios, raramente ela era convidada novamente. As anfitriãs não gostavam dela porque Carrie jamais contribuiu para o sucesso das festinhas.

Outro caso interessante é o de uma paciente que também se tornou vítima de um sugador. Loraine era uma jovem cheia de vitalidade e energia, que tinha mais que uma dose média de entusiasmo. Subitamente ela começou a sofrer de esgotamento físico, ficando cada vez mais cansada, até não poder mais se levantar da cama.

Seu médico ordenou internação em um hospital, para observação, mas todos os exames foram negativos ela não tinha doença alguma. Depois de uma semana no hospital, Loraine começou a se recuperar, reencontrando sua vitalidade perdida. Teve alta. Mas alguns meses mais tarde ela estava de volta ao hospital com um esgotamento total. Os exames (inclusive psiquiátricos) nada revelaram.

A Dra. Karagulla foi consultada e resolveu ir observar Loraine em sua própria casa, durante um longo fim de semana, findo o qual tinha chegado a uma conclusão surpreendente, mais tarde confirmada pelos sensitivos. A Dra. Karagulla também se sentira esgotada durante a sua estada na casa da família de Loraine. Uma tia, que morava na mesma casa e que sempre ficava perto da moça, era um sugador. A Dra. Karagulla falou francamente com Loraine, sugerindo-lhe que se ausentasse mais repetidamente da casa, a fim de recarregar-se. O caso ficou definitivamente esclarecido quando a tia de Loraine viajou para a Europa: a moça se recuperou totalmente.

Loraine nada tinha contra sua tia. A Dra. Karagulla explicou que sua irresistível vontade de abandonar a casa era um esforço natural de salvar-se. O sensitivo que observou Loraine e sua tia podia ver claramente que os campos de energia de Loraine eram totalmente esvaziados pela outra. Um dos sensitivos deu uma boa descrição da ação do sugador, e dois outros fizeram observações semelhantes sem se conhecerem. Todos eles viram uma abertura bastante larga no campo vital do sugador, na região do plexo solar. Dos cantos dessa abertura surgem tentáculos com a forma de ganchos, que se agarram ao campo de energia de quem estiver por perto. O sugador muitas vezes tem vontade de tocar a pessoa, querendo ficar tão perto quanto possível. Algumas pessoas tiram energia de outros indivíduos, bastando-lhes ficar perto das suas vítimas. Sugadores que chupam suas vítimas através dos olhos ou da voz não precisam sequer dessa proximidade.

Isso tudo significa que as histórias sobre vampiros não são tão tolas assim. Vampirismo psicológico, por que não? Antigamente as pessoas acreditavam que a alma era composta de forças psíquicas. A alma era comparada a um mar aonde as ondas vem e vão eternamente. A formação da alma era a primeira condição para uma pessoa tornar-se um ser integral. Quando se tiram todas as energias da alma, esvaziando-a, então não resta muito para ela ter com o que se formar.




Tentáculos e garras

Vampiros psíquicos — e eles não precisam sequer ser humanos — sugam o "sangue" da alma. E talvez isso aconteça em uma escala bem maior do que imaginamos. O poder de possuir uma outra pessoa e sugá-la, não se manifesta somente no plano material, mas também no das energias finas e sutis, as quais existem muito mais do que os próprios sensitivos podem perceber.

As energias percebidas pelos sensitivos pertencem a uma região muito ligada a Terra. Essa região tem muita influência sobre o homem. Quem não é capaz de controlar, dirigir esses impulsos através dos canais apropriados ou testa-Ios com a ajuda da sua inteligência, permite que esses impulsos se manifestem. Como resultado eles começam a dominar o homem, manipulá-lo. Idéias (e como hoje somos inundados por idéias, políticas ou religiosas) também são forças, têm vida própria, podendo sugar uma pessoa. As idéias de uma pessoa são capazes de nos dominar. O melhor exemplo disso foi o pastor Jim Jones, do Templo do Povo, que levou uma população inteira ao suicídio. Seria interessante investigar por que um povo inteiro se deixa dominar por um ditador, ou por que um grupo se deixa levar por um fanático.

Os fenômenos e acontecimentos são manifestações de impulsos invisíveis operando no mundo físico e no mundo espiritual. Através desses impulsos a história se faz, e as mudanças ocorrem. Quando os fatos acontecem sem que se tenha consciência desses impulsos, o homem se torna um fantoche. Não é um homem que usa as idéias. São as idéias que usam esse homem.

As idéias "pegam" , crescem, constroem. Mas também destroem. É preciso saber quando vale a pena alimentar uma idéia com as nossas energias. Se não conseguirmos lidar com as descobertas dos pesquisadores, (como as da Dra. Karagulla), trabalhar com elas, testá-las, investigá-las com nossa própria inteligência, a parapsicologia se tornará um poder em si, capaz de nos manipular.

A energética — doutrina filosófica da energia como essência de todos os fenômenos — está à espera de homens e mulheres criativos (como a Dra. Karagulla), dotados de fantasia rica, que queiram deixar-se inspirar pela verdade.


 Obs.: Shafika Karagulla, de origem turca, naturalizou-se americana e atualmente trabalha como professora e pesquisadora no Departamento de Psiquiatria da Universidade de Nova York. Suas experiências com sensitivos encontram-se no livro Breakthrough to Creativity — Your Higher Sense Perception, ainda não traduzido no Brasil.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O Poder da Oração




Eu creio no poder da oração, acredito que quando oramos estamos abrindo um canal de conversação com o divino, não importando para isso qual seja a sua religião, quando oramos somos centelhas da luz divina em contato com a luz maior.

Quando oramos, elevamos nossas mentes a um estágio consciencial de vibração acima da usual, mantida durante nosso estado normal de trabalho, vigília etc.. Se a oração é fervorosa, equivale a um estágio de sono conhecido como Alfa. Nesse estágio, as ondas cerebrais permitem o contacto com Essências e Consciências fora da realidade do plano tridimensional ou do plano físico, no qual os seres humanos normalmente estão presentes e atuantes.

A importância da oração é tal que determina não só o contacto com nossa Essência Divina, mas também com outras inteligências iluminadas com as quais temos um maior grau de afinidade. Essas Entidades são chamadas por nós, durante o processo de oração.

Além de todo esse processo, com a oração, ocorre uma purificação ambiental fluídica, que previne a interferência de energias mais densas. Funciona, pois, como um invólucro protetor sobre as nossas auras, nossas casas e sobre os ambientes mais próximos a nós (e também sobre os ambientes mais distantes, que tem uma ligação vibracional intensa conosco), independente da intenção ou pedido para que isso ocorra.

Esse conhecimento é um conhecimento ancestral, que pode ser encontrado em inúmeros livros sacros disponíveis nas bibliotecas do seu mundo físico. No entanto, a metafísica que gira em torno do processo da oração não pode ser encontrada na maior parte desses livros, pois sempre foi muito grande a influência dos dogmas, das igrejas, das religiões e dos preconceitos sobre as verdadeiras explicações e orientações dadas pelos Mestres diretamente a seus mensageiros.

Acostumem-se meus amigos a orar, orar sempre, mas não apenas quando se sentirem angustiados, cansados, injustiçados ou para pedir algo. Orem apenas para agradecer, agradecer por estarem vivos e desfrutarem da vida, pois a vida é uma dádiva, um presente divino, e a oração por si só, é um alimento para essa chama que vive dentro de vocês.



Paz e bem a todos



PODEROSA ORAÇÃO EU SOU


Fique tranqüilo (a) e saiba que Eu Sou Deus!

Eu Sou Deus vivendo neste corpo como (diga o seu nome).

Eu Sou Deus totalmente livre vivendo neste corpo como (diga o seu nome).

Eu Sou a Poderosa Presença do EU SOU.

Eu Sou o mestre ascensionado (diga o seu nome).

Em nome da Amada Presença de Deus, o qual Eu Sou!

Pelo poder de Deus, o qual Eu Sou.

A poderosa Presença do Eu Sou é o meu verdadeiro eu!

Eu Sou a Ressurreição e a Vida. Eu Sou a Verdade, o Caminho e a Vida.

Eu Sou a encarnação do Amor Divino.

Eu Sou a porta aberta que nenhum homem pode fechar.

Eu Sou Deus em Ação.

Eu Sou o cetro de domínio, a Chama que nunca se apaga.

A Luz deslumbrante e a Perfeição Divina manifestada.

Eu Sou a revelação de Deus.

Eu Sou o batismo do Espírito Santo.

Eu Sou o ser ascensionado que desejo ser agora.

Eu Sou a realização de Deus.

Eu Sou uma porta aberta a toda revelação.

Eu Sou a Luz que ilumina todos os lugares no qual eu entro.

Eu Sou a Presença de Deus em ação hoje.

Eu Sou Aquele que Sou.

Eu Sou a libertação eterna de toda imperfeição humana.

Eu Sou a Presença que preenche o meu mundo com Perfeição neste dia.

Eu Sou um corpo invencível de Luz.

Eu Sou a Luz que ilumina todo ser humano que vem ao mundo.

Eu Sou a Vitória na Luz.



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Manual básico dos florais de Bach





Apresentação

Apresento este manual básico por crer que se trata de um material educativo. Qualquer pessoa leiga do assunto certamente terá uma boa visão do mesmo após a leitura deste material. Os florais são um poderoso elemento de ajuda e tem a vantagem de não ter nenhum tipo de contra indicação e de serem passíveis de automedicação sem restrições, mas só recomendo no caso de pessoas que possuam grande autoconhecimento ou boa autocrítica. Coloco-me a disposição para dúvidas e questionamentos.

Florais de Bach

Recomenda-se aos pacientes:
- Atividades físicas regulares.
- Relaxar alguns minutos todo dia.
- Mudar os hábitos alimentares.
- Evitar bebidas gasosas, chocolate, café.

Para o terapeuta:
- Não se restringir a florais quando o remédio alopático for necessário.
- Colher a história patológica pregressa do paciente.
- Acompanhar a evolução dos casos que você receitar.
- Prestar atenção na relação postura física/relato do paciente.
- Diferenciar o que é crônico, emergente e circunstancial no paciente.


Os doze primeiros Florais descobertos através da psicometria do Dr. Bach:

IMPATIENS / MIMULUS / CLEMATIS
AGRIMONY / CHICORY / VERVAIN
CENTAURY / CERATO / SCLERANTUS
WATER VIOLET / GENTIAN / ROCK ROSE


Os florais corrigem o equilíbrio emocional no campo energético. Tiveram seu efeito reconhecido em 1976. Para o Dr. Bach o importante era tratar a personalidade da pessoa e não a doença. A doença é o resultado do conflito da alma e da personalidade ("O sofrimento é mensageiro de uma lição, a alma manda a doença para nos corrigir, nos botar no caminho de novo. O mal nada mais é do que o bem fora do lugar.").

A origem das sete doenças é proveniente de sete defeitos do homem:

1º: Orgulho
2º: Crueldade
3º: Ódio
4º: Egoísmo
5°: Ignorância
6º: Instabilidade Mental
7º: Cobiça, Gula

São sete os caminhos do equilíbrio (liberdade):

1º: Paz
2º: Esperança
3º: Alegria
4º: Fé
5º: Certeza
6º: Sabedoria
7º: Amor

Seu conceito de saúde é: Harmonia, integração, individualidade e integridade.
O importante é ser livre, jogar muita coisa para o alto e fazer o que a nossa alma quer.

Ele dividiu os florais em sete categorias:

1ª: Para os que têm medo:
ROCK ROSE / MIMULUS / CHERRY PLUM
ASPEN / RED CHESTNUT

2ª: Para indecisão:
CERATO / SCLERANTUS / GENSIAN
GORSE /HORN BEAN / WILD OAT

3ª: Para falta de interesse pelas circunstâncias atuais:
CLEMATIS / HONEY SUCKLE / WILD ROSE
WHITE CHESTNUT / OLIVE / MUSTARD
CHESTNUT BUD

4ª: Para solidão:
WATER VIOLET / IMPATIENS / HEATHER

5ª: Para sensibilidade excessiva a influências e opiniões alheias:
AGRIMONY / CENTAURY
WALNUT / HOLLY

6ª: Para os que estão desesperados e abatidos:
LARCH / PINE / ELM
SWEET CHESTNUT / STAR OF BETHLEHEN
WILLOW / OAK / CRABB APPLE

7ª: Para os que têm preocupação excessiva com o bem estar dos outros:
CHICORY / VERVAIN / VINE
BEECH / ROCK WATER



OS 38 FLORAIS:

AGRIMONY - É o anseolítico do sistema Bach. Indicado para ansiedade serve para obesidade e alcoolismo, medos físicos, medo de estar só, neurose da ansiedade, síndrome do pânico, pessoas que se preocupam muito com antecedência. Sempre fará emergir algo durante e depois do tratamento. É muito necessário acompanhar o tratamento, pois provavelmente será necessário o tratamento com outro floral.

ASPEN - Para medos ligados ao esoterismo, medos associados à religião e medo de dormir.

BEECH - Para pessoas intolerantes, críticas e arrogantes, que consideram os outros estúpidos e ignorantes, perfeccionistas. Ele ajuda a adotar uma postura mais compreensiva e tolerante.

CENTAURY - Para pessoas que são usadas, submissas e servis, "capachos", para pessoas que não conseguem dizer não. Por trás do CENTAURY normalmente há um LARCH (insegurança).

CERATO - Para pessoas indecisas que buscam opinião dos outros para tudo, que sempre pedem conselho e não tem confiança para tomar suas próprias decisões.

CHERRY PLUM - Para pessoas que tem impulso de fazer coisas horríveis. Indicado sempre que há falta de controle emocional , neurose obsessiva.

CHESTNUT BUD - Próprio para ajudar os que não aprendem as lições da vida, cometem sempre os mesmos erros. Ajuda a observar mais as experiências. Ótimo para fase de estudo, facilita o aprendizado. Indicado para a síndrome de Dawn.

CHICORY - Para os egoístas e possessivos, os que sempre querem agradar os outros pelo reconhecimento. Tipo material, superprotetor, que se sente rejeitado, incompreendido, fica magoado e ofendido quando as pessoas não reconhecem o que eles fazem de bom. Ajuda a amar e aconselhar sem exigir em troca amor e atenção.

CLEMATIS - Para personalidades "voadoras", sempre sonhadoras, sempre no mundo da lua, tem sono à tarde, não tem interesse pelas coisas atuais, dispersivas, pessoas que escutam sem ouvir, olham sem ver. Costumam ter problemas de visão e audição. É muito bem associado ao CHESTNUT BUD. Traz a pessoa à realidade.

CRABB APPLE - É o antibiótico do sistema, é o remédio da limpeza, tanto física quanto psicológica, para pessoas que se sentem culpadas, sujas, para problemas com a pele, aversão e desgosto de si próprio. Indicado para processos infecciosos, hábitos perniciosos, aversão a contatos físicos, idéias fixas. Limpa a mente. É o depurador para a mente e o corpo.

ELM- Para pessoas assoberbadas de responsabilidade, que sentem que carregam um fardo sobre os ombros, que se sentem pressionados pelo trabalho e compromissos. Indicado para dores físicas. É o analgésico do sistema.

GENTIAN - Para depressão com causa conhecida. Dá coragem, anima. O lema é: "Eu serei bem sucedido".

GORSE - Para os desesperados, pacientes com doença terminal. Faz a pessoa ter uma nova visão, para os que perdem a esperança por completo, casos graves, doenças em que nada dá resultado.

HEATHER - É o floral dos tagarelas, que trazem todo o assunto das conversas para elas. Para pessoas que ficam cutucando as outras, centradas em si mesmas.

HOLLY - Para qualquer tipo de estado negativo, ódio, desprezo, egoísmo, frustração, temperamentos violentos, vingativos. É usado para sentimentos explosivos que causam revolta. É o antídoto do ódio. Para quem tem raiva da vida. É a flor da amor. Para o ciúme.

HONEYSUCKLE - Para pessoas que vivem no passado, ficam presas no passado, serve para trazer as pessoas para o presente. Serve para viúvos, pessoas que moram no exterior e ficam com saudade, pessoas que perdem entes queridos e ficam presas a lembranças. É indicado para ajudar órfãos, pessoas mais velhas que vivem sozinhas. É floral das lembranças.

HORNBEAN - Para cansaço físico, mental, para pessoas que sentem que todo dia é 2ª feira de manhã. Dá força emocional. Para pessoas preguiçosas, sem força e energia.

IMPATIENS - Para pessoas irritadiças nervosas, que gostam de trabalhar sozinhas. Consideram todos com o pensar mais lento. Ótimo para inquietude e tensão mental.

LARCH - Dá autoconfiança, para timidez, insegurança, pessoas que não acreditam em si. Ajuda a mergulhar na vida, adquirir confiança. É o remédio da impotência masculina.

MIMULUS- Florais para o medo com causas conhecidas. Ótimo para timidez e pessoas retraídas, dá coragem as pessoas, é indicado para fobias, sensibilidade ao que é novo, para sexualidade reprimida.

MUSTARD - Para depressões cíclicas sem razão aparente. É muito pouco usado.

OAK - Para quem ignora os sinais de dor, trabalha demais e esconde o cansaço, luta até o fim, para pessoas que só ficam doentes sábado e domingo, para colapso de vitalidade. Mais usado como complemento de outro.

OLIVE - Para esgotamento físico e mental de quem está em recuperação de acidente, ou pessoas esgotadas. Para pessoas que se sentem exaustas e em total fadiga. Ótimo para reabastecer essa energia perdida.

PINE - Para sentimento de culpa, auto condenação, pessoas que se culpam por tudo, que trazem nos ombros a culpa do mundo, remorso, pessoas que se responsabilizam pelos outros.

RED CHESTNUT - Para medos desproporcionais, para pessoas que se preocupam demais com os outros, mães que não dormem quando o filho sai, ajuda a pessoa a devolver a devida proporção à preocupação.

ROCK ROSE - É o remédio do pânico, para pessoas que sentem extremo temor, para acidentes, enfermidades repentinas, risco de suicídio, para pessoas com um contato muito íntimo com o mal.

ROCK WATER - Para pessoas rígidas, que acham que todos devem segui-las, severas, reprimidas, ávidas de perfeição, indicado para pessoas com uma autodisciplina muito grande.

SCLERANTHUS - Para pessoas indecisas entre duas possibilidades (viajo ou fico?, vou ou não vou?, uma mulher ou outra), para instabilidade de humor, também indicado para enjôo.

STAR OF BETHLEHEN - É o floral da perda, de choques, traumas, para quem se separa de entes queridos, traumas causados por acidente. Neutraliza os efeitos de qualquer choque. Conforta as dores e as perdas.

SWEET CHESTNUT - Para angústia, tristeza profunda, aperto no peito, pessoas que acham a angústia insuportável. É "A noite escura da alma".

VERVAIN- Para idealistas, dominadores, autoritários, fanáticos, sensíveis a injustiça, defendem os fracos e oprimidos. Caracteriza os mártires por alguma situação.

VINE - Para líderes, dominadores, inflexíveis, ditatoriais, sado-masoquistas, pessoas que visando o fim usam qualquer meio, pessoas cruéis. Indicado para estabilizar pressão alta. Também indicado para pais que dominam o lar com mão de ferro.

WALNUT - É o remédio para mudanças, puberdade, menopausa, casar ou separar, ciclo menstrual, para pessoas que querem se livrar de influência, para quem quer mudar, mas fica preso, é quando chega o momento de dar grandes passos adiante, sensíveis a influências externas. Indicado para estados de transição, mudanças e hábitos arraigados.

WATER VIOLET - Para pessoas orgulhosas e indiferentes, pessoas que gostam de ser solitárias, independentes, seguras de si, sentem dores em silêncio. Ele ajuda a ser mais perceptível. É o remédio do orgulho.

WHITE CHESTNUT - Para pensamentos indesejosos, que não conseguem parar de pensar em algo, é o floral do "disco arranhado", para diálogo interno torturante, idéias fixas. Bom para neurose obsessiva.

WILD OAT - Para pessoas insatisfeitas entre a vontade e a realização, que está sempre perdida. É o remédio das almas perdidas. Bom para concursos e vestibulares. É o remédio para criar raízes.

WILD ROSE - Para pessoas resignadas e apáticas, totalmente na apatia, "É o meu carma", "É o meu destino", conformadas com as situações. É muito útil na apatia, na aposentadoria.

WILLOW - Para o ressentimento, para pessoas amarguradas e rancorosas, para os que se acham injustiçados, para os egocêntricos com pena de si mesmos.

RESCUE – (Para emergências), ROCK ROSE, IMPATIENS, STAR OF BETHLEHEN, CHERRY PLUM e CRABB APPLE.


Farmacotécnica dos Florais de Bach

Estágios:

- tintura mãe.
- frasco estoque (kit)
- frasco de uso

Preparação:

- método solar - flores que florescem na primavera e verão.
- método de fervura - brotos de árvores, arbustos, plantas e flores.

Colheita das flores:

- checar com a ilustração botânica
- colher cerca de 8 horas da manhã
- flores de várias árvores do mesmo tipo
- usar uma folha para colher a flor.

Preparação da tintura mãe:

1 - Método solar: colocar um recipiente com as flores, encher de água da fonte até cobri-las e deixar o sol incidir direto sobre as flores durante 3 horas. O dia tem que estar totalmente claro, sem nenhuma nuvem, pois o sol não pode ser coberto nem por um momento.

2 - Método da fervura: colocar um tacho ou panela (inox) com as flores dentro, cobrir com água da fonte, ferver por 30 minutos, apagar o fogo e deixar esfriar. Em ambos os casos, após seus procedimentos a água é coada e colocada numa garrafa cheia até a metade de brandy.

Método solar: OAK, GORSE, WHITE CHESTNUT, WATER VIOLET, MIMULUS, AGRIMONY, ROCK ROSE, CENTAURY, SCHLERANTHUS, WILD OAT, IMPATIENS, CHICORY, VERVAIN, CLEMATIS, HEATHER, CERATO, GENSIAN, OLIVE, VINE, ROCK WATER.

Método de fervura: CHERRY PLUM, ELM, ASPEN, BEECH, CHESTNUT BUD, HORN BEAN, LARCH, WALNUT, STAR OF BETHLEHEN, HOLLY, CRABB APPLE, WILLOW, PINE, MUSTARD, RED CHESTNUT, HONEY SUCKLE, SWEET CHESTNUT, WILD ROSE.


Preparação do frasco de estoque (kit):

-      Colocam-se duas gotas da tintura mãe num vidro de 30 ml, cheio de brandy.


Preparação do frasco de uso:

- Esteriliza-se o frasco de 30 ml fervendo-o por 30 minutos, em local escuro e com conta-gotas coloca-se brandy até 30% do frasco (no caso de alcoólatras vinagre de maçã ou álcool de cereais (20%), vira-se o frasco, sacode-o e coloca-se 2 gotas de cada floral (no máximo 6 (seis) no frasco, depois sacode-se o frasco e completa-se o resto com água mineral sem gás. Depois, com o vidro pronto, datar, colocar a validade (30 dias), o nome do paciente e os florais contidos.

ex: 22/jan/2010
valid: 30 dias
José da Silva
MIMULUS, OAK

OBS: Quanto menos florais, melhor podemos avaliar o paciente. Preservar o kit na geladeira. Antes de tomar, dar umas sacudidas.


Preparação do RESCUE REMEDY:

Frasco de estoque (kit): colocar 2 gotas de cada floral componente do RESCUE.
Frasco de uso: colocar 4 gotas do RESCUE REMEDY do kit.

Em caso de emergência: colocar um copo cheio de água (se possível mineral) com 3 gotas do RESCUE (do kit) e fazer o paciente tomar em goles pequenos em intervalos regulares (15 em 15 minutos, depois 30 em 30 minutos até acalmá-lo). Se o paciente estiver inconsciente molhar a boca, o pulso e atrás da orelha. Em caso de receitá-lo normalmente, o paciente deve tomá-lo 4 vezes por dia e 4 gotas. Pode ser usado em compressas para contusões - frias ou quentes.

Pomada de Bach:
-      Em 30 g de base de vaselina colocar 4 gotas de RESCUE + 2 gotas de CRABB APPLE, mexer com uma espátula , nunca com a mão.

Creme de Bach:
-      Mesmo procedimento da pomada, só que numa base neutra e hidrófila (30 g). Indicado para mordidas, ferroadas, queimaduras, assaduras, distensões, brotoejas, pancadas, alergias da pele (causadas por contato externo) e ferimentos.

Banhos:
-      Colocar 8 gotas de RESCUE e 8 gotas de CRABB APPLE numa banheira pequena.
-       
Fórmula de Exame:
-      CLEMATIS, ELM GENTIAN, LARCH WHITE CHESTNUT.
Dá segurança e coragem aos que tem que falar em público, artistas, quem tem que fazer provas, vestibulares, andar de avião, etc... . Para ansiedade, angústia temor ao fracasso e insegurança. Em geral toma-se 3 dias antes dependendo da aflição.

Fórmula de Aprendizagem:
-      RESCUE REMEDY, CRABB APPLE CHESTNUT BUD
Para altismo, síndrome de Dawn e transtornos de aprendizagem.

Fórmula de Amplificação de Consciência:
    -  CRABB APPLE, WALNUT CHESTNUT BUD
       Para ampliar horizontes, clarear, sair de crises existenciais.

Fórmula Combinada para Plantas
- RESCUE REMEDY, HORN BEAN, OLIVE, VINE
Em caso de mudança de lugar ou vaso acrescentar WALNUT. Diluir em 1 litro de água (o frasco de 30 ml) e borrifar nas folhas.

Informar ao Paciente:

- Tomar 4 gotas 4 vezes ao dia: assim que acordar, antes do almoço antes do jantar e a última coisa antes de dormir.
- Nunca aumentar o número de gotas, se necessário, aumentar o número de tomadas.
- Não misturar com bebida alcoólica.
- Não tomar perto de escovar os dentes.
- Pingar em baixo da língua, reter na boca um pouco antes de engolir.
- Não deixar a pipeta encostar na língua.
- Não deixar o frasco de uso na claridade no calor, perto de perfumes ou medicamentos.

O Tratamento

- Os florais não têm contra indicação, não causam overdose ou efeitos colaterais.
- Podem ser receitados até para bebês, sendo dissolvidos numa colherinha de água ou na mamadeira (mesma dosagem). É o mesmo procedimento usado para animais.
- Em bebês colocar 2 florais , no máximo 3.
- A duração do tratamento varia com cada caso, se for emergente é rápido, se for crônico é a longo prazo e se for circunstancial depende dos acontecimentos.
- Manter o mesmo remédio pelo menos por 2 meses.
- Aconselhar o paciente a ler sobre florais, para melhor se conscientizar do tratamento.
- Depois de um tratamento, é muito difícil voltar o mesmo problema.
- Com o tempo, o terapeuta vai tirando e acrescentando florais.
- Após o tratamento (em geral de 5 a 8 meses) a pessoa pode parar e só tomar florais em condições especiais.
- O tratamento é feito pele personalidade da pessoa (básico) + complementares.
- Se em 2 meses o tratamento não der resultado ou os florais estão mal receitados ou o paciente tem um problema orgânico.
- O tratamento é feito pelo estado de ânimo do paciente.
- A doença do corpo se relaciona com o declínio da saúde psicológica.
- A terapia infantil é excelente, pois você evita que ela forme camadas de defesa no subconsciente.
- O tratamento devolve a medida certa aos sentimentos.

Diagnóstico Diferencial:

- CERATO X SCLERANTHUS - Ambos para indecisão. O CERATO é quando ele busca na indecisão a palavra de uma outra pessoa, o SCLERANTHUS é quando está indeciso entre 2 possibilidades e ele resolve pela sua própria opinião.

- HORNBEAN X OLIVE - Ambos para cansaço físico e mental. HORNBEAN é para preguiça, sensação constante de "2ª feira de manhã", sempre desmotivado.
O OLIVE é quando o paciente já passou por situações esgotantes (recuperação de enfermidades, problemas contínuos, etc...).

- ELM X OAK - Ambos para pessoas desesperadas e abatidas. O ELM é para uma sensação momentânea de incapacidade, sobrecarga de responsabilidade, "não posso ficar doente", para dores físicas, surtos psicóticos, OAK é momentânea perda de vitalidade, mas a pessoa continua lutando, só fica doente sábados e domingos, "não tem limites".

- GENTIAN X MUSTARD - GENTIAN é para depressões com causa conhecida, e MUSTARD é sem causa conhecida, é uma "nuvem negra" que paira sobre a pessoa.

- MIMULUS X ASPEN - Medos com causa conhecida (MIMULUS) e medos sobrenaturais (fantasmas, bruxas, macumba, etc., (ASPEN).

- CLEMATIS X HONEYSUCKLE - CLEMATIS é para pessoas que vivem no futuro, e HONEYSUCKLE é para pessoas que não conseguem se livrar do passado, os dois florais trazem os pacientes para a realidade.

O Dr. Bach costumava dizer: "Nunca se canse em excesso, nunca tome friagem e nunca fique com fome.” Essas são condições que afetam o sistema psíquico especialmente nas pessoas sob tratamento. Caso o tratamento não dê resultado em 2 meses (pelo menos uma melhora), ou caso você desconfie que o paciente tem algum problema orgânico você deve manda-lo fazer o exame do cabelo. 


Os 38 florais de BACH e suas características principais:

- AGRIMONY - Anseolítico do sistema BACH.
- ASPEN - Medos desconhecidos.
- BEECH - Críticos; intolerantes.
- CENTAURY - Servilismo; submissão.
- CERATO - Indecisos buscando opiniões alheias.
- CHERRY PLUM - Medo de perder o controle; desespero.
- CHESTNUT BUD - Tendência a repetir erros anteriores; facilita o aprendizado.
- CHICORY - Egoísmo; possessividade.
- CLEMATIS - Desinteresse pelo presente; sonhadoras.
- CRABB APPLE - Depurativo da mente e do corpo; antibiótico do sistema BACH.
- ELM - Assoberbado pelas responsabilidades; desânimo; exaustão.
- GENTIAN - Depressão com causa conhecida; desinteresse; falta de coragem.
- GORSE - Desesperança; desespero; pessimismo.
- HEATHER - Egocêntricos; maus ouvintes; "tagarelas".
- HOLLY - Ciúme; ódio; frustração; inveja; "flor do amor" .
- HONEYSUCKLE - Persistência em viver no passado.
- HORNBEAN - Cansaço; sensação de "segunda - feira de manhã".
- IMPATIENS - Impaciência; tensão mental; irritabilidade.
- LARCH - Falta de confiança; insegurança.
- MIMULUS - Medos cotidianos; fobias; timidez.
- MUSTARD - Depressão cíclica sem causa conhecida.
- OAK - Sentimento momentâneo de incapacidade; obstinação; trabalha demais e esconde o cansaço.
- OLIVE - Esgotamento físico e mental.
- PINE - Sentimento de culpa; autocondenação.
- RED CHESTNUT - Medo e preocupação excessiva pelo estado dos outros.
- ROCK ROSE - Pânico; medo súbito; temor.
- ROCK WATER - Auto-repressão; autonegação; automartírio.
- SCLERANTHUS - Indecisos entre duas possibilidades; inconstância.
- STAR OF BETHLEHEN - Perdas; choques sustos traumas.
- SWEET CHESTNUT - Angústia.
- VERVAIN - Tensão; fanatismo; incapacidade de relaxar.
- VINE - Dominadoras; autoritários; ditatoriais inflexíveis.
- WALNUT - Mudanças em geral; rompimento de laços; transições.
- WATER VIOLET - Orgulhosos; solitários; indiferentes.
- WHITE CHESTNUT - Pensamentos torturantes, persistentes e indesejáveis.
- WILD OAT - Insatisfação entre a vontade e a realização; vocação duvidosa, ambições não cumpridas; indefinições quanto à carreira; falta de objetivo.
- WILD ROSE - Apatia; resignação.
- WILLOW - Ressentimento; rancor autocompaixão; amargura.
- RESCUE REMEDY - (STAR OF BETHLEHEN + ROCK ROSE + IMPATIENS + CHERRY PLUM + CLEMATIS) - Composto utilizado em casos de emergência.

Os Florais e Astrologia:

Os astrólogos baseiam-se no estudo do mapa astral para prescrever os remédios florais. O astrólogo Peter Damian reconhece as características dos doze signos astrológicos idênticos aos "doze remédios de Bach". Para isso, relacionou um floral para cada signo. Sendo:

Áries IMPATIENS
Touro - GENTIAN
Gêmeos - CERATO
Câncer - CLEMATIS
Leão - VERVAIN
Virgem - CENTAURY
Libra - SCLERANTHUS
Escorpião - CHICORY
Sagitário - AGRIMONY
Capricórnio - MIMULUS
Aquário - WATER VIOLET
Peixes - ROCK ROSE

A prescrição dos florais pela astrologia requer conhecimento do assunto para que através da interpretação do mapa astrológico, obtenha-se o floral adequado. O uso dos florais pela astrologia não resume-se apenas em conhecer o floral do signo, envolve toda a posição dos astros existentes no mapa. O Dr. Bach descreveu alguns dos remédios com uma história, cada personagem representando um remédio diferente e ilustrando o lado positivo da natureza, bem como a perspectiva negativa característica. Ele a chamou de:


"A História dos Viajantes”:

"Era uma vez - é sempre era uma vez - dezesseis viajantes que saíram para uma excursão através de uma floresta. A princípio, todos iam bem: porém d epois de ter caminhado durante algum tempo, um dos integrantes do grupo, de nome AGRIMONY, começou a se preocupar quanto a estarem eles no caminho certo ou não. Depois, já de tarde, tendo mergulhado ainda mais na escuridão, MIMULUS começou a ter medo de que tivessem perdido a trilha. Quando o sol se pôs e as sombras aumentaram e os ruídos noturnos da floresta começavam a fazer-se ouvir, ROCK ROSE ficou apavorado e em estado de pânico. No meio da noite, quando tudo eram trevas, GORSE perdeu toda esperança e disse: - "Não seguirei além daqui; continuem vocês ficarei aqui de modo como estou, até que a morte alivie meus sofrimentos". OAK, por outro lado, embora sentindo que todos estavam perdidos e que nunca veriam novamente a luz do sol, disse: - "Continuarei lutando até o fim", e o fez, de modo corajoso. SCLERANTHUS tinha alguma esperança, mas às vezes sofria de incerteza e de indecisão, espeando primeiro seguir uma trilha e quase ao mesmo tempo, outra.
CLEMATIS continuava a caminhar com dificuldade, quieta e pacientemente, mas bem pouco preocupado no que diz respeito a dar ou não ali o último suspiro ou sair da floresta. GENTIAN algumas vezes animava bastante o grupo, porém outras vezes caía emestado de desânimo e depressão. Outros excursionistas nunca tinham medo, a não ser de que seus companheiros desistissem da excursão e, a seu modo, queriam muito ajudá-los. HEATHER tinha muita certeza de conhecer o caminho, e queria que todos os companheiros e seguissem. CHICORY não se preocupava com o fim da excursão, porém demonstrava muita preocupação no que diz respeito a estarem ou não seus companheiros com dor nos pés, cansados ou com suprimentos suficientes para se alimentar. CERATO não tinha confiança em suas opiniões, e queria tentar todos os caminhos para se certificar de que o grupo não estava errado, e o pequeno e dócil CENTAURY queria tanto tornar mais leve o fardo dos outros que estava pronto para carregar os apetrechos de todos. Infelizmente, para o pequeno CENTAURY, ele carregava o fardo dos mais aptos a fazê-lo, pois eles eram considerados os mais fortes. ROCK WATER, todo ansioso para ajudar, desapontava um pouco o grupo porque criticava o que eles estavam fazendo de errado e, no entanto, ROCK WATER sabia o caminho. VERVAIN também devia conhecer suficientemente o caminho, mas, embora estivesse um pouco confuso, fazia um discurso detalhado sobre qual seria a única trilha que os levaria para fora da floresta. IMPATIENS, outrossim, conhecia bem o caminho da casa, tão bem que estava impaciente com os que eram menos rápidos que ele. WATER VIOLET percorrera anteriormente aquele caminho, e sabia a trilha certa, no entanto, era um pouco orgulhoso e arrogante, o que os outros não entendiam. WATER VIOLET julgava-os um tanto inferiores. Ao cabo, todos foram ao fim da floresta. Agora, elesatuam como guias para os outros excursionistas, que não fizeram a excursão antes e, devido ao fato de saberem que há um caminho que leva até o final, e devido ao fato de saberem que a escuridão da floresta não é outra coisa que as sombras da noite, eles andam como "cavalheiros indômitos", e cada um dos dezesseis excursionistas ensina a seu próprio modo a lição, dando o exemplo:
AGRIMONY dá largas passadas, sem nenhuma preocupação, e faz troça de tudo.
MIMULUS não sabe o que é medo; ROCK ROSE, nos momentos mais difíceis, é a própria imagem da calma, da coragem serena, GORSE, na noite mais negra, fala-lhes a cerca das etapas que serão vencidas quando o sol surgir pela manhã. OAK mantem-se imperturbável durante o mais forte vendaval, SCLERANTHUS caminha com inabalável convicção; os olhos de CLEMATIS estão postos com alegria no fim da viagem; nenhuma dificuldade, nenhum contratempo podem desanimar GENTIAN.
HEATHER aprendeu que cada viajante deve seguir o próprio caminho, e silenciosamente vai à frente, a passadas largas para mostrar que isso pode ser feito.
CHICORY sempre esperando ajudar, porém apenas quando solicitado, continua tranquilo. CERATO conhece muito bem as pequenas trilhas que não levam a parte alguma, e CENTAURY sempre busca as pessoas que são mais fracas, que julgam pesado o fardo que carregam. ROCK WATER não sabe mais incriminar ninguém, passa o tempo todo encorajando os demais. VERVAIN não prega mais coisa alguma, porém silenciosamente aponta o caminho. IMPATIENS não sabe mais o que é pressa, mas se atrasa entre os retardatários para manter o passo. WATER VIOLET, mais como um anjo do que como um homem, passa em meio ao grupo como um sopro de vento ou como um raio glorioso de sol, abençoando a todos.